terça-feira, 8 de abril de 2014

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Tristeza não é depressão


Ainda bem que tristeza não é depressão.
Tristeza é uma dor que se sente lá no peito, como que tudo que me interesso perdesse de repente o seu ponto de atração.
Achei, achei que estava deprimida, mas aquilo que sentia era uma profunda tristeza....
Tristeza não é depressão!
Depressão é um transtorno psiquiátrico
É a perda de prazer nas atividades diárias, apatia alterações cognitivas.
É diminuição da capacidade de se relacionar. De se concentrar.
É redução de apetite sexual, retraimento social, idealização suicida e prejuízo funcional significativo.
Depressão é doença, tristeza é sentimento.
Não, não misture minha tristeza por deixar de fazer aquilo que amo, com doença psiquiátrica.
Ação, gera reação.
Colhe bonito,
Planta sentado.
Escreve um livro e resolve- se o ato.
Ato para o qual meu corpo não precisa ficar preso a tanta indecisão energética, supondo e supondo e supondo.
Supomos que somos tudo. Logo, somos nada. Se sou merda, ficar triste passa a ser uma opção.
Assim resolve minha tristeza, porque na boa, depressão é doença de rico, que não tem mais o que fazer, a não ser ficar remoendo todas as tristezas e tristezas e tristezas que a nossa sociedade feliz oferece.
Que as nossas instuições felizes oferecem,
Que os nossos relacionamentos felizes oferecem.
Nós somos felizes.
Nós somos felizes.
Meu pai e minha mãe ó… felizões…
É diante de tanta alegria,
De tanta alegria de viver,
De tanta pró-atividade com o outro,
Que as vezes eu me sinto triste.
Mas, ufa! Tristeza não é depressão.


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

... fragmentos



... onde as minhas dúvidas iniciam- se em série de encaixes e proposições,
que minha cabeça mutante reage no passo da fonte da informação.
enxergo caminhos diversos,
espaços abertos.
Distúrbios e emoções...
Farei- me de ordem e caos,
De pedra e pau,
Pra destruir minhas convicções!

domingo, 19 de agosto de 2012

terça-feira, 17 de julho de 2012

Lugar do imaterial


Lugar onde as emoções puramente vivem e reagem...
Onde se chora quando ri, onde se chora quando chora...
Onde o tempo passa em outro ritmo ditado por nossa memória mais intensa...
quando o pensamento se impõe de uma forma diferente do que você pensa...
Onde o instinto age e meu bicho que faz força se põem a trabalhar...
Onde o coração dispara quando te vejo...
Seja por medo... seja por desejo...
Nesse lugar onde a vela nunca se apaga e o abraço parece eterno, sinto que estou prestes a mergulhar no universo, a espera de teus beijos.
É nesse lugar que meu medo se faz arte, que minha ansiedade se faz posicionamento. Que meu todo vira parte de mais uma história, que se junta com outra história, dando vida a mais um complexo estado de células e líquidos e sentimentos.
Quando tudo se faz silencio...
Páro, respiro... tudo ao meu redor fica mais claro, tranquilo...
Lugar onde minhas visões são pautadas por minha imaginação...
E meu umbigo aponta para meu sol!!!
Onde sozinha estou bem acompanhada...

segunda-feira, 16 de julho de 2012


Marco Nalesso e a Fundação. Poesia e performance: Luciana Araújo

quarta-feira, 25 de abril de 2012

terça-feira, 10 de abril de 2012


                              Gravação do vídeo clip MACUMBA TORÓ, Marco Nalesso e a Fundação

sexta-feira, 16 de março de 2012

                                                             

quinta-feira, 8 de março de 2012

"Voa filha minha! Voa!"

Transformei- me em conscientizações de teorias do passado. Passo agora ao posto/ sobreposto de novos entendimentos. Minha neutralidade é a experiência adquirida por amigos, tenho medo de me expor nas condições limiares da minha vida, mas me jogo quando sinto a segurança de um abraço.
Novata em jogo, percebo pouca coisa ainda interligada na minha vida, muita coisa por mim deve ser compreendida, e o fato de gerar dificulta a escalada, por onde eu pretendo subir sem temer a nada. Conectada com a força que mandou me pra esse mundo, onde na intenção da liberdade minha árvore hoje gera frutos. Quero ter da mão do feminino a delicadeza, consiga propagar a beleza e tornar- me uma forte sacerdotisa do amor.
Tornar- me mãe, fez entender que a natureza se impõem as minha vontades, revira as expectativas impostas pela sociedade, desperta a necessidade do carinho de um irmão e promove o amor onde há desunião.
Tornar- me mãe, fez entender o que significa morrer, poder perder aquilo que já tanto amo sem na verdade ainda ter... Fazer- se lua cheia, nova, expandir- se, recolher. Fez integrar minhas intuições para amadurecer, e ainda nem tenho claro todos os aprendizados por onde passo, só agradeço o fato de tê- la aqui comigo, e de sentir na ponta do meu umbigo cada movimento seu.
Amar, pensar em cada segundo como será seu rostinho, abraçar e te fazer dormir...
Espero lhe trazer da melhor forma o meu jeito de ver o mundo e nunca enganar- lhe no que desconheço ou tenho como crença, mesmo que nas desavenças, prevaleça a argumentação. Apresento- lhe um mundo cheio de contradição, onde entre o céu que as nuvens fazem arte e na terra onde cresce tudo que planta, à gente que prefere a ganância ao simples fato de viver. Tem armas, pudor, poder. Palcos e estruturas fantásticas por onde passam crianças de rua, desempregados, desinibidos e desesperados. Comerciantes, extorsionários, informantes e mercenários. Proibidos, particulares, destemidos e celebridades...
Espero ter- te logo em meus braços, de meus peitos o alimento que fortalece- te a cada passo. De meu corpo toda minha disposição e de minha alma todo o carinho para sua formação.
"Voa filha minha, voa! Para os confins de seus sonhos, para a liberdade de ser sua, minha, de todos e de ninguém.
Voa filha minha, voa!"

quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Aula do prof Walter Nomura, a.k.a. Tinho, na exposição "O Agora é Guerra", CasaGaleria Café, SP.
Com Julius Rhazeck, Daniel Minchoni, Luciana Araújo, Walter Nomura, Luís Alexandre Lobot e Sinhá Sinha.

TIC TAC

- Passa trem! Passa trem!
Tá difícil, tá lotado! Quatro horas, não cheguei... Mais três horas pra voltar. 8, 9 horas do meu dia, pró- ativo, pró- trabalho, pró- vida na disposição.
Remoto, controlo. Controle robótico, é fibra de ótica. Luz! Led TV.
I Pod, eu posso, ele quer. Não vai ter.
Ter comigo, ser meu amigo na internet, ser o quê?
- Sei quem sou nesse mundo, bolha, uno, depressão...
Sou ser entendido, to meio perdido em tanta bifurcação - indivíduo, cidade, massa, todo, sociedade, teto, chão; que eu preciso ser folha e objeto de admiração. Pra refulgio de minha consciência, alma, estado- presença...
"Eita! Que somos nada mesmo (...)!"

quarta-feira, 23 de novembro de 2011


Luciana Araújo e Luciano Maekawa - direção de arte curta- metragem "Não deixe Joana só"

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Sobre a vida e a morte...

Sobre a vida e a morte, todo mundo pode indagar/ acreditar...
Os mistérios do planeta. O tal Universo/ Cosmo.
Deus. As forças ocultas existentes entre o céu e o mar.
Mortes possíveis ou não. Psicologia. Para- psicologia, transcender. Cruzar a barreira que represa o indivíduo de pular, decididamente, no abismo ao incrível ato de amar.
Romper a "lei da unicidade" e permitir dar à vida o fecundar... Permitindo sonhar... E esquecer - quando dois corações num só corpo batem, que a vida é Guerra e nossa fragilidade nos permite padecer.
Morte e vida, ponto e espaço.
Linha que é cruzada permanentemente quando a nossa mente nos permite viajar. Quando duas vidas dão à uma, todo O cuidado de um Planeta...
Quando num céu estrelado os olhos sentem o cometa... Quando minha planta dá seu fruto pra eu comer. Vida que eu reguei durante tantos dias...
Dias, meses, 9 meses, nasce pé, mãos, olhos, unhas... Passo horas imaginando cada partinha sua, vida nova que agora vem, para o meu colo, nossa cama, nossa vida...

domingo, 31 de julho de 2011


Exposição "O Agora é Guerra". Performer: Luciana Araújo/ Fotografia: Roberto Bieto

quinta-feira, 21 de julho de 2011


Abertura da exposição "O Agora é Guerra"

Embaraça o meu cabelo...

Boa noite!
Nessa noite de excelência, obrigado pela sua presença!
De peito aberto, no pulso firme, mas sem perder a ternura...
No tom de macho, no olhar de fêmea, diante da presença que é sua...
Recito meus momentos, pensamentos, reflexões de minha inquietude, onde por meio das palavras, materializei da melhor forma que pude!
Atitude, delicada, feminina, de Florindas, de Marias, Madalenas, de Marílias, de Talitas, de tulipas... de possibilidades infinitas de ser!
Convido- lhes deliciosamente a entrar... Só um passo!
Um passo de loucura, de pimenta, de coentro, de dendê,
De amor que é pra você.
Vou me por a expurgar, condizente com meu ser.
O que propõe o meu viver,
O que não sai da cabeça.
O que embaraça o meu cabelo!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Documentário IMPRESSÕES

Realizado em janeiro de 2010, na Serra da Capivara, São Raimundo Nonato, Piauí, Brasil.
Realização - Coletivo URUBUS
Edição - Luciana Araújo

domingo, 10 de julho de 2011


Arte: Bieto/ Performer: Luciana Araújo

Fizeram- me mostrar os meus demônios

Cobraram- me de guerras terrenas, expus-me no campo psicológico.
Fizeram- me mostrar os meus demônios,
No quarto que esconde o descontrole.
Nesse quarto tem uma cama,
Tem janela com cortina,
Agradável pra ficar se eu quiser.
Tem uma estante com uns livros, umas fotos de amigos,
E um espelho que reflete o que se é.
No meu quarto do pavor, tudo é tão, e somente belo,
Que a confusão é natural de acontecer.
Quando respondo tão, somente bela, temo o natural desaparecer.
Cobraram- me de guerras terrenas, expus- me no campo psicológico.
Fizeram- me mostrar os meus demônios,
No quarto que esconde o descontrole.

sábado, 9 de julho de 2011

O Agora é Guerra

Sob suas cores

Sob suas cores, onde eu paro para longe, peço que leve em seus braços tão doce intensão.
Carrega- me pra onde eu desconheço!
Proponha- me nova submersão.
Faltam pedaços da minha história que não foram contados, pedaços que me foram tirados.
Imposto, estado acabado, desgosto por ter sido aniquilidado.
Espaços vazios por nada proposto, tudo em minha volta parece estar morto! Vermelho, cinza, sangue, esgoto. Vermelho, cinza, sangue, esgoto.

Aê, aê! Eu vivo na guerra!

Na minha mente o mundo gira a milhão.
O que eu faço, respiro, olho, vivo, o único momento presente da ação nessa guerra patrocinada, esquartejada, ”esbucetada”...
Eu não quero ficar queita frente a tanta humilhação.
Nesse "mundão" que dito foi feito pra nós!
Extraterrestremente como canta a nossa voz,
Desesperada que berra nos sete cantos, por nada! A guerra já "tá" tão enraizada!
Eu vivo na guerra, to com fome, to sem luz, uma moeda por favor!
Me resgate! Me adote! Um carinho, quero amor!
Nesse espaço que corre sem certa direção, fico largado esperando um pouquinho da sua atenção.
Quero matar! Quero morrer! Ir embora daqui!
Leva- me contigo! Quero uma essência pra existir!
De balão, avião, carro, moto ou caminhão, leva- me contigo pro seu coração!
Guerra injusta, será? Ou fomos nós que escolhemos?
Livre arbítrio, princípio individual que recebemos. Será? Que a vida verdadeira é assim? Será que o mundo não é maior que aqui?
Aê, aê! Eu vivo na guerra!

Sobre Mim - O Agora é Guerra

CasaGaleria Café, São Paulo, Brasil
Arte: Bieto/ Fotografia: Luciana Araújo/ Trilha: Marco Nalesso e a Fundação

Sobre o lixo na cidade, o lixo da população

Sobre o lixo na cidade, o lixo da população. O amor que eu procuro. Meu amparo absoluto de estado, de noção, de desconforto.
Sobre o medo.
Ai! Que susto!
E continua o movimento daquela cidade onde todo mundo daquela cidade tinha o mesmo pai!
E o caos, e a cor.
Tudo era tão magnífico e brilhante que o fascínio impera!
E esconde todo o esgoto. Que corre, que me instiga, e que responde a muitas questões dessa sociedade.
Tá ventando! Uh, meu olho!
Flutuam edificações recortadas de seu espaço necessário.
E fragmentavam realidades particulares,
Onde o egoísmo cega o amargo,
Adoça o luxuoso e massageia tantos egos...
Que a merda fede, e o perfume não anula.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Floriano - PI.

Fluxo do dia, no final do dia!

Respiração, pensamento, ação.
No fluxo que assume a responsabilidade de expressar a emoção.
Marcada por um marasmo que despertei ao propor o exercício de concentração e trabalho mental.
Canalizar a queima vital para o foco essencial.
O pensamento por diversas janelas que não dispersa atenção.
Acreditar no tempo relativo da informação. Sinapses que passam impulsos, que refletem um comando ainda em desenvolvimento, onde por vezes temo estar abdicando das suas reais funcionalidades. Aprofundando a pesquisa de nossas reais necessidades.
Quero correr rumo ao amor universal!
Despertar a minha resolução individual!
Na compaixão, que é inerente à nossa realidade de vida, exercitar e proliferar para não atrofiar tal capacidade adquirida.
Andar por ramos de possibilidades cada vez mais frutíferos... e perfumados!
Acolhedores ninhos de sabedoria... no amor... no cobertor!

domingo, 2 de janeiro de 2011

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Tinta Fresca no IPEC... das antigas!



Cuidado Tinta Fresca no colégio IPEC... saudades! saudações! Salve!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Pesquisa poética no graffiti de Bieto

Conexão

O Sol na Pineal.

Raízes de luz iluminam minha consciência onde disparo para o infinito.
Peço conexão em rede elevada, conectada com o estado mais puro de meu Eu.
Sensibilize.
Harmonize.
Qualifique.

Luciana Araújo

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

lembranças...

Experimentando roteiros...

1. Ritual de entrada. Chegada


2. Como uma partícula da imperfeição fez- se a vida, que na planélula da evolução, desenvolveu-se.

3. Chegamos à civilização

4. Carros, máquinas. Desenvolvimento. Globalização.

5. Miséria, fome, exploração.

6. Resignificar valores, era da conscientização.
    Vamos salvar o planeta da destruição.

7. Mas o que é nosso planeta frente ao universo em expansão?

8. Caminhos para a liberdade do fazer frente a nossa condição de poeira cósmica.